O Louvre é atração obrigatória de quem vai a Paris. Não é para menos, já que carrega alguns “recordes” com ele: é o maior museu do mundo, o museu mais visitado do mundo e tem aquela que pode ser considerada a obra mais famosa do mundo: a Mona Lisa de Leonardo Da Vinci.
Aliás, a obra pode ser considerada a grande estrela do museu, mas se me permitem dizer, também um dos seus “problemas”. Ok, talvez problema não seja a palavra, não sei bem como conceituar meu sentimento em relação ao excesso de atenção à maior obra de Da Vinci.
Veja bem, acredito que se trate de uma das obras mais importantes da humanidade. Quando você for ao Louvre, você TEM que ir vê-la. Só queria pontuar que não se deve esquecer às demais obras maravilhosas que se encontram nesse museu.
A primeira coisa que nos vem à cabeça quando entramos no Louvre é “minha nossa, não vou conseguir ver tudo!”. E é verdade, provavelmente não veja. Eu fui dois dias ao Louvre e não vi tudo, pretendo voltar outras mais para poder “ver como mais calma”.
Acho que justamente por esse fantasma de “não vai dar tempo”, notei que muitas pessoas entravam correndo e seguiam o fluxo das placas que indicavam onde estava a Mona Lisa. Sério, há um fluxo intenso no mesmo sentido e, se você se afasta alguns metros, percebe que há partes mais “vazias” do museu (vazias entre aspas porque nada no Louvre é completamente desprovido de gente).
Então, quando for ao Louvre, contemple a Monalisa (bem de longe porque a multidão não lhe deixará chegar perto), afinal, como disse, é uma das maiores obras de arte de todos os tempos, mas não deixe de percorrer esse fascinante museu com calma. Não deixe de ver as telas de Caravaggio (ok, estou sento tendenciosa porque gosto de Caravaggio), a imensa tela de Veronese justamente em frente da Mona Lisa, outros trabalhos de Da Vinci, Rafael e Delacroix. Também há esculturas de Michelangelo, mobília do palácio de Luis XIV, antiguidades gregas e romanas, além de uma infinidade de arte egípcia, como uma esfinge de 12 toneladas encontrada na tumba do faraó Amon-rá.