Acho que podemos considerar que Washington é uma das cidades mais importantes do mundo, certo? Pelo menos é ali que se decidem muitas coisas que irão influenciar ações em todo o planeta. Mesmo assim não é um destino tão obvio para brasileiros e confesso que eu mesma decidi conhecer porque “estava passando”. Mas desde que pisei nessa capital, faço propaganda dela e sempre indico a quem quer conhecer um pouco mais dos Estados Unidos.
Bom, uma das coisas que mais me fascinou em Washington foi a quantidade de museus gratuitos, mantidos pela Smithsonian (uma instituição do governo norte-americano para fomentar o conhecimento em diversa áreas). Entre o Monumento a Abraham Lincoln e o Capitólio se estende uma imensa avenida com parques de recreação, o Obelisco, a Casa Branca e muitos museus.
Mas se tivesse que escolher apenas um para voltar, voltaria ao Museu Aeroespacial. Veja bem, o de História Narural também é fantástico, mas muito parecido ao de Nova York. Já o Aeroespacial é único e arriscaria dizer que não se encontra outro lugar no planeta com uma concentração tão grande de aeronaves. (Há uma outra parte desse museu na Virgínia)
O que tem de especial um lugar cheio de aviões?
Para começar, os americanos, quando olham para cima, enxergam além das nuvens. O espaço é o limite para eles, logo, há objetos de astronomia também. E quando falo em “objetos” incluo o que talvez seja a maior relíquia da NASA: a capsula da Apollo XI que trouxe os primeiros astronautas de volta da Lua. Sim, você pode vê-la ao vivo!
Também há foguetes desativados, aviões famosos como o da Amelia Earhart, a primeira mulher a cruzar o Atlântico voando, além de uma área dedicada à Segunda Guerra Mundial.
Na área destinada aos irmãos Wright (primeiros a fazerem um vôo com impulsão mecânica) está exposto o Wright Flyer, avião utilizado por eles em 1903.
As crianças se divertem porque é um museu que incentiva a participação, com vários brinquedos de simulação que explicam como uma avião voa (mas eu continuo acreditando que é por mágica, hehe), como o universo funciona, como foi a chegada do homem à Lua, etc.
E para os marmanjos (nerds), talvez a atração mais cativante seja o modelo da nave Enterprise, utilizada nas filmagens da sére de TV Star Trek, que foi doada pela Paramount em 1974 para ser exposta no museu.
Uma outra atração imperdível no museu é o planetário, que explica como o universo foi formado e outras curiosidades da Astronomia. O filme projetado é narrado por ninguém menos que Tom Hanks.
A minha dica é, quando sair do planetário, à direita, olhar as paredes porque lá se encontram em exposição fotografias tiradas pelos próprios astronautas na missão Apollo 11. Elas passam quase despercebidas, mas quando você as olha de perto vê como são impressionantes.
Como disse, a visita é gratuita. Para saber horários e mais detalhes, visite o site oficial.
Se você ainda não se convenceu do quão incrível é esse museu, deixo algumas fotos abaixo: