O que tenho assistido no Netflix (e outros meios)

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Acho que já faz um mês que não faço um update sobre o que ando assistindo.

O grande problema é escolher uma entre duas séries para listar como a minha favorita do momento. Então vamos combinar assim: as duas primeiras desta lista estão empatadas, ok?

Castle Rock

Não estou assistindo no Netflix e sim no Space.

O que você faz se lhe avisam que vai estrear uma série de TV produzida por J.J. Abrams e escrita por Stephen King?

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Eu, pelo menos, corro para fazer a pipoca!

Se esses dois nomes não fizeram seu coração disparar, deixe-me explicar quem são: J.J. Abrams é o criador de uma das séries mais cultuadas de todos os tempos: Lost. Stephen King é um dos mais renomados escritores contemporâneos, autor de clássicos do suspense como O Iluminado e Carrie, a estranha.

E confesso que comecei com um pouco de medo de estar esperando demais. Já tinha me sentido muito iludida quando o Abrams lançou Alcatraz e… bem… como dizer… foi cancelada na primeira temporada, hehe.

Mas olha, desde Lost, amigos, desde Lost eu não me pego tão pensativa com enigmas… Ok, isso talvez seja mérito do Stephen King.

E por que é bom? Porque é realmente  uma trama envolvente – tipo Lost – com uma pitada de Stephen King.

Você começa bem confuso sobre a estória e só vai recebendo migalhas de informações… terreno fértil para as teorias conspiratórias que tanto amamos!

É bem mais sombrio que Lost e, às vezes, beira o terror. Mas nada muito gráfico, é aquele suspense psicológico construído por King com maestria.

Aliás, há várias referências a alguns dos seus livros, o que nos faz ficar procurando detalhes em cada cena.

Killing Eve

Esta série eu assisto no canal Bravo.

Eu amava Dexter. (Não, não vou fazer nenhum comentário sobre seu final indigno)

E para mim Killing Eve veio preencher um vazio deixado pelo psicopata carismático da finada série.

Neste caso, Villanelle – a vilã – não é “boazinha” como Dexter, mas sem dúvida nenhuma tem carisma. A assassina profissional que segue ordens de uma organização internacional parece viver tão fora da realidade que acaba nos conquistando com sua falsa ingenuidade.

Por outro lado, Eve (interpretada pela queridinha Sandra Oh) é uma agente do serviço secreto britânico que tem a missão de encontra-la, mas acaba ficando obcecada pela rival.

O grande mérito da série é trazer duas personagens femininas fortíssimas em posições predominates de homens. Afinal, o plot não é lá tão original, mas nunca antes colocando mulheres nessa situação.

E eu gostei porque não “forçaram a barra”.  Às vezes fico indignada quando simplesmente “encaixam” uma mulher em um papel obviamente masculino só para falarem de empoderamento e bla bla bla. Esta série é sobre uma psicopata mulher, perseguida por uma agente mulher. E que são, antes de tudo, mulheres.

The Five

Essa sim eu assisti no Netflix.

Ultimamente ando obcecada por séries policiais britânicas. Lembram quando recomendei Marcella?

The Five não é a série mais incrível que já vi, mas foi minha companheira de almoço por algumas semanas. E cumpriu bem o seu papel de me envolver na trama.

A série conta a história de quatro amigos de infância que nunca conseguiram superar o desaparecimento do irmão mais novo de um deles, quando brincavam em um parque da cidade há 20 anos.

Tudo fica mais complicado quando o DNA do garoto desaparecido é encontrado em uma cena de crime, revelando que ele pode, na verdade, estar vivo.

Como eu disse, não é uma série que marca a história, mas o enredo envolve e a gente fica querendo montar o quebra-cabeças.

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